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Coisas de Loucos procura a humanidade nos doentes psiquiátricos
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Coisas de Loucos | Catarina Gomes
Vídeo do lançamento do livro
Lançamento de «Coisas de Loucos» na Feira do Livro de Lisboa 2020
Opinião de leitores
Um livro surpreendente!
Filipe Figueiredo | 19-08-2020
“Uma viagem ao Miguel Bombarda e aos seus pacientes. Do registo documental “prometido” fui levado ao suspense dos policiais adocicado pelo olhar subjectivo e emocionado da detective principal, a autora. Parabéns!”
Devolve a dignidade
Álvaro Curia | 7-10-2020
“Este livro devolve a dignidade a uma série de pessoas que dela se viram privadas ao serem encarceradas num hospital psiquiátrico, quando a regra era prender o “louco” para a vida.
Ao longo de quase todo o século XX ( à exceção das últimas duas décadas), a saúde mental era um campo de experimentalismos brutais, retratados com algum romantismo em algumas séries de televisão, mas que nada tinham de humano. Os eletrochoques, os interrogatórios, a privação de liberdade, a lobotomia, eram práticas comuns, vivendo o doente mental num limbo entre um condenado e um inquilino de um lugar onde não queria viver.
Catarina Gomes interpreta, investiga e organiza uma série de biografias a partir de objetos encontrados em caixas do antigo “Manicómio Bombarda.” De alguns, partindo apenas de meras pistas, consegue descobrir quem foram e retirá-los de um anonimato forçado. Encontramos pessoas com sonhos, com ambições, com família.
Em todos eles, um sentimento comum: o de que estar ali era temporário. As cartas que enviavam à direção, os planos que faziam, a vida sobre a qual queriam ter novidades mas que já era absolutamente irrelevante…
A autora consegue fazer passar este sentimento de angústia, do mendigar de pequenos direitos e das importantes conquistas, apresentando-nos um leque de seres humanos cuja vida e singularidade não foram respeitadas.
A sensação no fim deste livro é a de tempo suspenso, da irreversibilidade das opções e de como tudo são processos, cujo fim, cuja resolução, pode nunca acontecer. ”
Pessoas que aqui habitam
Vicente Fino | 29-9-2020
“Se o título nos pode levar a crer que este é um livro que privilegia os objectos, nada mais errado. É um livro que fala de pessoas a partir dos objectos que estas deixaram em vida, como doentes do Hospital Miguel Bombarda. Catarina Gomes tem aquele dom que reconhecemos nos grandes jornalistas, que agarram o leitor para não mais o largar até ao fim do texto. O prefácio de Djaimilia Pereira de Almeida sintetiza de forma perfeita o valor que Catarina Gomes conseguiu incutir neste livro. São pessoas que aqui habitam, feitas de uma humanidade a que a autora prestou uma merecida homenagem.”